onde você brilha?!
a construção de um protagonismo de valor depende da consciência sobre nossas forças, fraquezas e do entendimento de que criatividade não está a serviço apenas para criar coisas bonitas.
criatividade é uma habilidade de sobrevivência.
e profissionais perspicazes sempre a enxergaram como ferramenta, inclusive como força motriz para pegar atalhos e transitar entre os desafios que se apresentam na existência, independente do trabalho que executamos. é nesse mundo de possibilidades infinitas que existe um terreno fértil para nos (re)conectarmos com nossas fraquezas e forças, e a partir disso, explorar - no bom sentido - tudo o que criatividade tem para nos oferecer.
criatividade é a base de tudo.
sem ela, perdemos a oportunidade não apenas de adentrar espaços nos mercados de trabalho (sejam eles criativos ou não!), mas de dar check na tarefa diária de manter-se ativa e relevante nesses microcosmos, algo que ficará ainda mais desafiador nos próximos anos.
e essa edição será repleta de clichês porque para permear novas rotas e no meio do caminho ainda liberar nosso potencial, devemos voltar à essência da criatividade, uma natureza que parece ter sido esquecida, ignorada, sobrecarregada em detrimento do ROI (retorno sobre investimento) e daquilo que é plástico.
e não que o lucro e o belo sejam problemas.
mensurar retornos e criar coisas bonitas são estratégias para sobreviver num mercado de danças intensas, inclusive, lucro não deveria sequer ser tabu, palavra proibida para mulheres, entretanto, a criatividade não é sobre isso, não deveria ser apenas sobre isso e temos perdido perspectivas no caminho por falta de alicerce.
o que temos feito com tanta informação disponível?
quais óticas nos têm sido oferecidas?
quais perspectivas temos comprado a partir dos excessos?
o quanto elas nos distanciam do que realmente importa?
o quanto temos nos aproximado das nossas vulnerabilidades para alcançar a máxima potência criativa?
e o quanto estamos nos distanciando para encaixar ideias, desejos, ambições, necessidades individuais e coletivas, até nossa própria expressão em caixas apertadas demais?
passou da hora de desafiar os códigos impostos, as construções atuais, quem sabe as palavras e seus significados porque se não ficou claro, tudo isso também é parte do valor central da criatividade.
a criatividade ajuda a amplificar nossa voz e romper com os estereótipos que nos limitam.
e é esse valor central da criatividade que convoca resposta para uma simples pergunta.: