conversas paralelas, por ly takai.

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o instagram está morto!

o instagram está morto!

as redes sociais envelheceram, nós também. o que era antes uma praça virou shopping center, o espontâneo virou vitrine, o humano virou métrica, mas quem disse precisamos operar sob as mesmas regras?

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ly takai
jul 02, 2025
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o instagram está morto!
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o título era só um chamariz, e funcionou!

na publicidade, isso tem nome comunidade, clickbait. 

e por mais que não seja adepta de chamadas absolutas ou polêmicas, me vejo vez ou outra obrigada a fazer uso desse recurso. e por favor, longe de mim apostar em sentenças definitivas num mundo tão volátil quanto o nosso, mas chamar atenção, hoje, exige um esforço quase cômico. 

como se não bastasse ter algo relevante a dizer, precisamos embrulhar tudo com um laço de polêmica, urgência ou escassez.

nada novo sob o sol da contemporaneidade, é o que muitos veículos de imprensa, artistas e influenciadores têm feito, é o que os carrosséis sobre “como escrever títulos matadores” ensinam e é o que nos levou até aqui, um feed onde o grito se sobrepõe à ideia, a estética se impõe à substância, e a verdade virou um detalhe negociável.

o que me levou a escrever esse texto não foi a busca por atenção (apesar de gostar dela, não tem nada de errado com isso!), foi o incômodo. esse cansaço compartilhado, repetido edição após edição e que talvez você também esteja sentindo enquanto criativa, profissional, artista. 

existe uma fadiga com o instagram, com o modelo, com a lógica.

fundado em 2010, o Instagram nasceu como uma rede social focada em compartilhar fotos instantâneas com filtros duvidosos que destruíam as imagens e todo mundo aqui usou, contudo é inegável que tudo aquilo que começou como um espaço para conexão e criatividade foi se transformando, aos poucos, num ecossistema de performance. 

com a chegada da META, a prioridade virou retenção, monetização, conversão, dados, dados, dados, publicidade, publicidade, publicidade e com a ascensão dos conteúdos gerados por IA, tudo ganhou uma camada ainda mais impessoal, pasteurizada, quase desalmada.

e está todo mundo de saco cheio!

trabalhar com comunicação passou a ser um malabarismo constante, departamentos de branding, equipes de conteúdo, criadores e empreendedores independentes, todos tentando se adaptar a um algoritmo que muda de humor com a lua. todos tentando alcançar o famigerado do “público-alvo, e é por incômodo incontrolável que há anos prefiro chamar de outro jeito, pessoas com quem queremos estabelecer diálogos.


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não acredito em audiência como alvo.

não acredito em comunicação como mira.

acredito em conversa. 

em reciprocidade. 

em impacto positivo.

call me delulu, mas essa é a base do branding que acredito, que defendo, que faço e que ensino as pessoas a fazer através do BRANDYOURSELF, uma ideia que levarei comigo, mesmo que um dia decida vender pães numa vila de 500 habitantes à beira-mar.:

a comunicação deve ser sensível e significativa. 

não vamos mudar o mundo com um post, nem com nossos produtos e serviços, mas podemos sim provocar micro-revoluções em quem nos lê, nos vê, nos escuta.

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