conversas paralelas é a 2ª news mais influente do brasil!
por que tantas vezes duvidamos do que já é fato? o que nos custa acreditar que merecemos conquistar, ocupar e permanecer em bons lugares? por que é tão difícil se ver no topo? são inúmeras perguntas.
eu não vi meu nome no topo.
sendo sincera?
sequer procurei por ele.vi um post da pri tescaro, do carreiras múltiplas — colega querida de Substack — celebrando seu crescimento por aqui e comemorando estar ao lado de projetos como o meu e fiquei surpresa, sem entender nada.
mantendo a linha da sinceridade brutal, esse não é o tipo de dado que costumo buscar.
não me entendam mal, quero saber se faz sentido investir meu tempo, energia e dinheiro, tenho total controle sobre hoje o que faz ou não sentido na minha carreira para nortear minhas escolhas, mas na correria dos dias, dividida entre operações pendentes da empresa no Brasil, demandas da empresa na Europa e essa deliciosa experimentação na fotografia (que enfim tem gerado frutos saborosos — se não sabe do que estou a falar, clica aqui!), mensurar resultados virou algo que faço pontualmente, de tempos em tempos.
em alguns momentos, opto por seguir o meu feeling de empresária que, vale dizer, desde sempre tem me levado a bons lugares e ignoro o resto. os validadores digitais que hoje tentam dizer se o teu trabalho vale a pena, mas que já aprendi a ignorar, porque muitas vezes não dizem nada sobre a minha real competência.
ignoro certas métricas porque fiz as pazes com o fato de que não vou dançar certas danças que o mercado exige para ver números subirem, acima de tudo por ver diariamente que há coisas mais importantes para fazer com minha criatividade como gerar impacto, por exemplo.
e não, isso não se mede no curto prazo.
já contei algumas vezes que sou percebida como uma profissional de performance no branding de varejo e nas carreiras criativas. tenho clientes que chegaram ao tão sonhado milhão fruto do nosso trabalho em conjunto e, ainda assim, reconheço que há conquistas que soam ocas, há lugares que não me dizem absolutamente nada.
até que…
CONVERSAS PARALELAS: entre as vozes mais influentes do Brasil, um país de dimensões continentais como o nosso.
fui conferir no fim da página, como quem procura se ainda há espaço. mandei mensagem para a pri dizendo que não encontrava meu nome na lista.
o que eu não vi — o que eu quase não vi — é que o projeto estava lá.
em destaque.
essa consciência me atravessou de uma maneira que é difícil explicar, afinal, mesmo depois de 17 anos de carreira, resultados consistentes, uma metodologia de branding registrada e validada pelo maior órgão de propriedade intelectual do país, reconhecimento financeiro real, uma comunidade linda que se forma e se mantém aqui...ainda assim, momentos de dúvida me atravessam porque sou humana.
autoboicote? provavelmente.
insegurança? uma pitada dela também.
aquela sensação de que não merecemos? um clássico feminin
o.
essa newsletter entrou no top 2 das mais lidas do brasil em carreira e negócios e mesmo assim, demorei a acreditar.
entre celebrações devidas e questões endereçadas à próxima sessão de análise, uma pergunta pulsa.: o que isso diz sobre nós?
ser mulher e trabalhar com criatividade é viver sob o olhar constante de uma régua que nunca mede certo, ou melhor, que nunca mede a nossa medida.
a régua do espetáculo.
dos números exorbitantes.
da produção desenfreada.
da validação externa.
mesmo com quase 10 mil inscritas, mesmo sabendo que meus textos impactam vidas, mesmo alcançando, em alguns meses alcançando 50, 60 mil visualizações ainda há dias em que me pergunto, é suficiente?
e vejam só… me questiono? sim.
me questiono, mas sigo.
sigo porque esse projeto também é a minha cura, e porque escrever aqui é o modo mais direto que encontrei de manter meu sonho de pé.
para celebrar esse marco importante, resolvi partilhar 3 focos de consciência que aprendi trazendo as nossas CONVERSAS PARALELAS à tona e, por que não dizer, capitaneando a minha própria narrativa e protagonismo nesse processo.
CONSTÂNCIA É MAIS PODEROSA QUE QUALQUER VIRAL.
há uma pressa generalizada para “chegar lá” que nos faz esquecer o caminho, falamos disso incansavelmente e continua a ser um tema atual. a verdade é que não há resultado sem comprometimento e muitas profissionais da criatividade têm esquecido disso.
manter este projeto por mais de um ano, com ritmo, cuidado, presença, responsabilidade e respeito a quem paga por ele (sim, isso falta em muita gente que quer monetizar na Substack!) trouxe frutos.
não por mágica, mas porque fiz o que era preciso. mesmo sem vontade. mesmo nos dias turbulentos. mesmo diante do cansaço e eles foram inúmeros.
não é sobre o extraordinário, é sobre o possível, o acessível, o repetível porque a constância, mesmo em silêncio, rende colheitas.
VOCÊ DEVE APOIAR SEU SONHO ANTES QUE O MUNDO O FAÇA
é natural buscar validação externa, você não veio quebrada, um comportamento natural e aceitável do ser humano que se organiza em grupo, mas que tem tomado dimensões doentias. o ponto é que muitas criativas se surpreendem quando nem aquele apoio mínimo chega de quem diz estar ao nosso lado, admirar o que fazemos, se inspirar na gente e isso é mais comum do que parece.
você cria algo e espera retorno de amigos, colegas, admiradores, mas percebe que essas pessoas não têm coragem de apoiar o que você faz, detesto ser portadoras de más notícias, mas em alguns casos, esse apoio nunca virá.
no meu caso, não veio, ou melhor, como a internet causa fenômenos curiosos, bastou dizer publicamente que o projeto estava no topo, e apareceram várias pessoas como se não soubessem da sua existência. tudo isso para dizer que momento como esse é quando percebemos que para muitos, você só merece atenção quando chama a atenção. dizer que te conhecem “desde o começo” é benéfico para eles também, mas isso fica para outra edição.
na dúvida? não tente entender. tem gente que não apoia nem o próprio sonho, que dirá o sonho de quem ama.
por isso, não dependa de ninguém para seguir, você precisa ser a primeira pessoa a acreditar no próprio projeto, marca, carreira, iniciativa, sonho, desejo.
a primeira a chegar. a primeira a aplaudir. e a última a ir embora.
ESTEJA DISPOSTA A CRIAR UM PÉSSIMO TRABALHO, NEM TUDO VAI SER INCRÍVEL.
esse tópico não é sobre agir de forma amadora, descompromissada, é sobre acolher os altos e baixos que existem, independente do nosso esforço. há dias em que escrevo algo bom e penso, que sorte a minha ter vindo com esse feeling, ter podido exercitar, praticar, refinar minha escrita, um verdadeiro regozijo, prazer purinho, mas mas há dias em que escrevo algo ruim, terrível mesmo, digno de pena e sei disso. aquele tipo de texto que nem eu consigo defender! hahaha
e o mais curioso? às vezes, é esse o texto que mais repercute. enquanto aquele que nos emocionou ao escrever, mal recebe resposta. ser de humanas é também se surpreender com o comportamento humano, pela milésima vez.
com essas eu aprendi que não sou o resultado de uma edição, sou o processo inteiro, intenso, imperfeito.
e continuar criando — mesmo quando o brilho parece apagado — é o que garante que a chama não se apague de vez!
BRANDYOURSELF é a nossa masterclass para profissionalização da sua carreira e marca pessoal.
sem lorotelling ou fórmulinhas que te transformam em uma criativa plástica.
é metodologia (a única registrada!), inteligência de mercado fruto de anos de experiência prática com marcas e carreiras de todos os portes!
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essa conquista não é só minha, é nossa.
porque vocês leem. vocês compartilham. vocês respondem e porque, mesmo com tantas dúvidas, seguimos.
ainda estou longe de realizar alguns dos sonhos que me movem, contudo se esse resultado serve para alguma coisa, que seja para te lembrar que…
você não precisa esperar o mundo te notar para começar.
confia no teu passo, ele está te levando mais perto de onde você ambiciona chegar!
beijo.
ly.