desbloqueie sua criatividade!
para o novo surgir precisamos deixar de buscar as mesmas inspirações de sempre, é hora de dar uma pausa nas plataformas que repetem padrões para descobrir novas referências autênticas.
esse não é um manifesto contra a internet, até mesmo contra o pinterest, o instagram e o tiktok com sua maneira algorítmica interessante de nos oferecer conteúdos que nem imaginávamos que seriam perfeitos para estimular nossa criatividade!
não há necessidade de lutar contra as transformações.
nosso desejo com a comunidade é pensar juntos numa nova educação, tendo em vista que a hiperconectividade não veio com cartilha ou manual de instrução. não trata-se de negar, menosprezar, quiçá negligenciar a força do digital e a importância de redes sociais em nosso processo criativo, pelo contrário.
as plataformas existem, tem seus prós e contras como tudo na vida, devem ser usadas com moderação e cumprem seu propósito, mas por que não ir além?!
se olharmos para o lado a sensação é de que o mundo está se tornando cada vez mais pasteurizado, quase todo mundo partilha essa fadiga. entretanto, não é só uma sensação, é uma realidade alimentada pela pressa, pela exigência de alta produtividade que vivenciamos no capitalismo e por um algoritmo que, a cada dia, privilegia o que é repetido e nos apresenta o que devemos consumir.
como digo há mais de uma década, há danças que inegociavelmente precisam ser dançadas para que possamos adentrar, ocupar, se manter e $obreviver em mercados criativos, mas há outras que devemos ponderar se a intenção maior for colocar no mundo um trabalho verdadeiramente autêntico e digno de ser lembrado. e a realidade é que todo esse ballet ensandecido da contemporaneidade, repleto de excessos e de repetição nociva não só afeta a forma como consumimos conteúdos, como existimos enquanto indivíduos e sociedade, mas também impacta profundamente a maneira como criamos.
nos acostumamos a ver as mesmas imagens, fontes, transições, os mesmos conceitos reciclados (olha o branding agindo de forma questionável!), a mesma estética repetida de forma exaustiva e mais uma vez, é preciso senso crítico.
isso acontece não somente porque as plataformas digitais reforçam o que já viralizou, nos ofertam conteúdos nos prendendo num ciclo sem fim, mas também porque não ousamos sair da zona de estagnação que virou a criatividade, não nos rebelamos contra a pseudo lógica. ficamos confortavelmente dependentes das mesmas fontes de inspiração, de uma criação (?) passiva, se é que isso é possível, de lugares que tornam-se nossos “portos seguros” criativos, mas será que são mesmo tão seguros assim?!
a criatividade não pede segurança, para criar com alma é preciso colocar-se além das margens!
como criar algo novo se a fonte é a mesma?
como surge o novo se há uma repetição sem fim?
vale lembrar o óbvio, a verdadeira riqueza criativa só entra em ebulição quando trazemos elasticidade para nosso repertório, quando movidas pela curiosidade exploramos novos territórios e buscamos referências além do comum, ainda que elas pareçam não fazer sentido no momento.
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para amadores e entusiastas que têm a escrita como hobby, mas desejam levar sua paixão a um nível mais estruturado e organizado.
para profissionais criativas que estão repensando a comunicação de suas marcas e buscam alternativas para fugir da dependência dos algoritmos das redes sociais.
para quem deseja criar algo por pura paixão, mas vê a possibilidade de transformar isso em uma renda sustentável sem perder a densidade.
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estamos cansadas de repetir, vocês provavelmente cansadas de escutar, mas falamos de fatos quando trata-se da vida profissional e do futuro do trabalho.:
será o capital identitário que vai nos distinguir.
ele que é uma colcha de retalhos costurada pelas nossas vivências, pelas referências que abraçamos e pelo olhar único que colocamos no mundo quando há verdadeira densidade, esse tino que não pode ser aniquilado em detrimento de views, de hype, ao menos não deveria. a questão é, se nossas referências estão sempre vindo dos mesmos lugares.
o que sobra de originalidade?
o que sobra de nós?
o que poderá ser chamado de único no futuro?
a criatividade tem prazeres simples.
vivemos amortecidas, entorpecidas pelo mesmo, partes de um cenário em que nos tornamos profissionais que não se arriscam a navegar usando diferentes cartografias, até o simples ato de abrir um livro que nunca folheamos, de abrir-nos ao diálogo com quem pensa diferente ou de visitar um lugar que não damos tanta importância para observar as pessoas e a vida, tudo isso tem sido deixado de lado quando in facts…é o pilar que sustenta a inovação.
e é esse conformismo criativo que impede que muitas de nós sejamos vistas, consideradas como voz ativa em nossas áreas, personagens relevantes em nossos mercados.
explore novas fontes e vá além do que o algoritmo te entrega de bandeja.
seja insaciável, pegue um caminho inesperado para alimentar seu processo criativo e se conectar com a sua essência, para transbordar novidades, se recuse a ser mais uma a repetir padrões que já foram vistos, seja aquela que traz algo novo porque sua carreira, sua marca, sua arte merecem esse nível de envolvimento e vão se beneficiar desse esforço.
um dos seus maiores compromissos criativos é com sua auto expressão máxima.
além de visitas regulares aos museus, espaços e instituições culturais, cinemas e livrarias, a busca por novas revistas e publicações independentes que são CRUCIAIS nesse processo de trazer o novo para mesa, deixamos abaixo uma lista de sites que temos usado como ponto de partida para distrair nossa cabeça de cair sempre no senso comum das redes sociais para buscar referências.
vamos juntas, mas vamos além, combinado?!
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